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Por Ricardo Santos - CEO Super Condomínios

Atualmente a alta demanda das verticalizações e adensamentos nas grandes cidades, faz com que as pessoas e empresas aloquem-se cada vez mais juntas e distribuídas em andares os dividindo paredes: A vida em condomínios.

Conforme pesquisa recente do jornal O Estado de São Paulo, 1/3 da região metropolitana de São Paulo, já vive em apartamentos. Sem mencionarmos o crescimento dos condomínios comerciais, híbridos e os logísticos, estes últimos construídos em localizações estratégicas, para melhor distribuição das cargas e produtos.

E o que tudo isso impacta na vida dessas pessoas?

Muita coisa!!!!

A competência de sociabilização e de convívio estarão cada vez mais latentes e muitas vezes, não são as melhores e mais prazerosas experiências da vida.

Muitos condomínios podem ser considerados minicidades, dados as suas mais variadas necessidades e demandas políticas, financeiras, infraestrutura, operacionais, serviços, mão de obra, tecnologia e por aí vai.

E toda esta diversidade de complexidades juntas, nem sempre torna trivial, para não dizer caótica, ao cotidiano do gestor, síndico ou gerente geral. No caso do síndico, é imprescindível que ele tenha competências e habilidades humanas afloradas e refinadas como boa comunicação, visão administrativa, negociação e mediação de conflitos, além de responsabilidade civil, premissa do papel.

Definitivamente é o desafio do gestor contemporâneo.

E o que fazer para tornar o dia-a-dia mais fácil e menos penoso?

Ele precisa acima de tudo ser um excelente maestro desta “banda”, ao mesmo tempo, exímio comunicador, para na medida do possível, atender a maioria das expectativas dos que acreditam nos grandes resultados desta função como os fornecedores, moradores, lojista, investidores, inquilinos e funcionários.

Este síndico ou gerente geral da nova geração precisa “incorporar” o presidente que existe dentro dele: Justo e conhecedor das regras, frio e preciso nas decisões operacionais ou estratégicas, do condomínio.

E como fica isso na prática?

Utilizar-se das melhores práticas de Governança Corporativa, adaptadas ao mundo condominial já seria um bom começo.

Esta adaptação da Governança é um processo abrangente de controles e visão estratégica que integra e relaciona todos os assuntos da vida dos condomínios e suas partes interessadas. Isso inclui também os aspectos comportamentais como responsabilidade pela organização, conduta moral e ética, nas relações. Por isso, a Governança é estruturada sob 4 pilares: Transparência, Prestação de Contas, Responsabilidade com a Organização e Equidade (condição de igualdade e justiça as partes).

Mas qual seria este começo e como os sócios/cotistas/moradores/lojistas se beneficiariam disto?

Primeiro passo: Comunicação!!!

Segundo passo: Comunicação!!!

Terceiro passo: Comunicação!!!

Atualmente com os custos acessíveis da tecnologia, os condomínios vêm se beneficiando com o uso de Portais de Governança e Transparência.

Este novo canal de comunicação, permite dar aplicabilidade nos temas cobertos pela governança, gerando assim aumento da confiabilidade, agilidade, transparência, segurança e tranquilidade para todas as partes envolvidas, estimulando então um ambiente de confiança entre todos.

Este novo formato de comunicação também leva em consideração outras variáveis relevantes como:

• Importância de viabilizar o acesso as informações em tempo adequado, à tomada de decisão;
• Que as informações sejam confidencias ao condomínio e controladas;
• Estruturados na web com o objetivo de incrementar, facilitar e dar fluidez à comunicação
• Por fim, o fomento de soluções em conjunto: Membros da administração e as partes impactadas pelas decisões.

Em situações pontais, os fornecedores de serviços e/ou produtos críticos, podem ser envolvidos nesta comunicação.

Diante de desse fatores, elencamos aqui, 8 Lições Excelentes para Comunicação Exemplar, para que o condomínio colha o máximo dos benefícios, por ter um Portal de Governança e Transparência:

1. Estabeleçam em assembleia, as regras de uso entre todas as partes. Segurar informações somente postergam a resolução dos problemas;
2. Aprimorem a comunicação entre os agentes do processo decisório e os impactados por estas decisões, por meios de questões tangíveis – indicadores de desempenho;
3. Disponibilizem conteúdos e informações relevantes, sucintas e necessárias para os públicos interessados, de forma ágil e segura, evitando a circulação de documentos, por canais não oficiais e também os boatos;
4. Garantam integridade e fonte única das informações, a todos os interessados;
5. Conscientizem-se de ações sustentáveis e otimizem o uso dos recursos: menos impressões, cópias, consequentemente perdas de esforços operacionais;
6. Otimizem os tempos das assembleias: tratar objetivamente os assuntos, sobre números, fatos e constatações palpáveis. Acabar com os “achismos” e discussões de informações sobre fontes não oficiais;
7. Previamente as assembleias, possibilitem o aprofundamento de temas mais complexos que requeiram muito tempo para análises, direcionando as reuniões, para a efetiva e segura tomada de decisão, poupando o tempo de todos;
8. Facilitem a localização e recuperação dos ativos e documentos, por meio das técnicas de segurança da informação, do Portal.

Cuidar e valorizar o nosso patrimônio requer atenção, tempo, participação e muita paciência.

Quer saber mais? http://supercondominios.com.br/

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